fevereiro 20, 2015

Chá do México

Não te sei explicar as palavras de Sandra. Sei que lhe repeti que escreve as memórias póstumas da filha de escravos, que tiveram netos negros.
A sua convicção nos valores morais da sua terra cabia-lhe no sorriso. Talvez por falar tão banalmente das fodas, desse mais valor à vida em comunhão.
Sandra não era nenhuma hipócrita. Falava de estrangeirismos e de como atravessou os jacarés do Pantanal para perder o medo.
A sua vida dava um livro impressionista. Satie tocaria.

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