fevereiro 12, 2013

o monumental do Saldanha, vou lá




Os melhores dias são os dias despercebidos onde ninguém sabe onde se meteu o sol. Onde o corpo cansa e no ar parece haver uma depressão doce que nos conduz a casa. A caixa de correio não está vazia. De manhã, antes de a vida começar na vida, passar em lugares que ninguém conhece. Sermos transparentes durante umas horas e depois correr para o buraco quente da casa. Ler mais um bocado do livro que sobra e que, sim, realiza. E depois o dormir. Dormir para saber que não temos ninguém ao nosso lado.
Mas o amor é mesmo assim. Praticamos muito a arte da solidão.


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