fevereiro 18, 2013

ali ao fundo um farol

Não sou racista. Não consigo ser racista. A humanidade, consagra-se dentro de mim como um castelo. Tenho um amor profundo pelas histórias trágicas, e por olhos cheios de sangue. Por pessoas que já choraram o mundo todo e ainda andam. E ando loucamente apaixonada pelo meu país.
Depois vêm os outros, e tu. Vens tu de olhos de quase carvão com mel no corpo e formas irritantes. Erras tantas vezes nas palavras, mas és como os pretos, não te consigo odiar.
Tenho amor incomensurável pela humanidade. Não somos todos irmãos?


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