dezembro 17, 2012

Vista maior

Há quem viva com muito. Há quem viva com pouco. Há quem se aguente sem um pouco de amor, e quem não viva sem ele.
Há excepções para tudo. Para o modo como vivemos. Para a forma como bebemos o café de manhã. Pela forma como os nossos lábios se contorcem e esboçam alguns sorrisos. Como andamos. Como falamos. Alto ou baixinho. Sempre gostei das excepções, daquela coisa nervosa quando nos enterramos dentro da música e com os auscultadores nos ouvidos o mundo é outro. Fazemo-nos outros.
Gosto das excepções dos peões na rua. Das senhoras que atendem ao balcão e de pessoas que vão no metro. Homens a tocar acordeão. Crianças vestidas como pequenas senhoras e que baloiçam com os casacos.
Excepções disto e daquilo. De pouco, de tudo.

Excepções.
Coisas de pelas quais eu vivo.


5 comentários:

  1. Também sou a favor das excepções. :D

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  2. É tão bom encontrar excepções, pessoas diferentes que quebram com a monotonia e nos despertam a atenção. Eu confesso que gosto mais das excepções do que das "regras".

    Um Beijinho :)

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  3. Também gosto daquilo que dentro de um circulo é o considerado "anormal", gosto das excepções :D
    Beijinho querida :D

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  4. Também gosto bastante de excepções, de criatividade, de maneiras próprias de ser e de ver as coisas sem influências sem significado. Gosto de pessoas reais, sejam elas como for, gostem do que gostarem :)

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