outubro 19, 2012

tectos

Já não te procuro. Não preciso. Estás aqui a acalmar a chuva e o vento, e por isso é que por cima das nossas cabeças há sempre sol e há sempre Primaveras em nós. Oh não imaginas as saudades que tinha de te sentir o quente das pernas, de te provar o sorriso por mais de dois minutos. De te ver andar à minha frente e ao meu lado e a brincares como se fôssemos crianças. E eu sou a maior criança delas todas, porque não consigo parar quieta. Não sei estar quieta. E sempre fomos putos no parque.
Oh como já não te procuro. Estás aqui. É como um beijo de chegada.

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